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O Cocozão do Cavalo do Bandido
Autor
Afonso Machado
Editora
Citoliteratos/Amazon
Tradução
Quem nunca se sentiu na vida como o cocô do cavalo do bandido? Imagine, então, se sentir como um cocozão?
“... Quem também não estava lá muito feliz com a situação era o seu cavalo.
Ele envelhecera como o dono.
Ficara tão velho, tão velho que já não conseguia mais se controlar.
E, virava e mexia, ia emporcalhando os caminhos por onde passava, fazendo cocô em qualquer lugar.
Bastava apenas dar alguns trotes e... pluft, ploft, pluct, ploc...
Mal tinha tempo de levantar o rabo. E ia deixando aquele rastro fedorento pelo chão, a ponto de todos no povoado reconhecerem quando viam pelas estradas o cocô do cavalo do bandido.
O seu dono, montado nele, quando surpreendia alguém para roubar, e gritava:
– Mãos ao alto: isto é um assalto!
A vítima, como acontecia nessas ocasiões, começava a rir, e ria tanto, de gargalhar.
O coitado do cavalo do bandido também não se aguentava e... pluft, ploft, pluct, ploc... Ambos, então, ele e seu dono, acabavam por desistir do assalto. E viravam as costas e saíam de cena tristes, desacreditados, seguindo o longo caminho de volta para a roça.
Pois bem, a história que vamos contar sobre o bandido, o cavalo do bandido e o cocozão do cavalo do bandido, aconteceu neste mesmo povoado, com essa mesma gente que os desprezava. “
Animação
Ilustração: Afonso Belarmino
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